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Está encontrado o “novo” líder do mundo do andebol. Na verdade, não se trata de uma grande surpresa. A Dinamarca é tetracampeã mundial.

Este domingo decidiu os vencedores das medalhas da 29ª edição do Campeonato do Mundo de andebol. De um lado, a histórica França media forças com uma seleção portuguesa a fazer história, já com a sua melhor classificação de sempre garantida, na luta pelo bronze. Mais tarde, era a vez do jogo de todas as decisões. A turma dinamarquesa defrontava os croatas na grande final.

A um fio de cabelo do prolongamento

Portugueses e franceses protagonizaram mais um enorme espetáculo de andebol. Um duelo bastante dividido e decidido nos últimos ataques, com Melvyn Richardson a converter um livre de sete metros e com António Areia a falhar o remate final, perante uma defesa exímia de Charles Bolzinguer.

A França entrou a todo o gás. Replicaram o jogo ao da Dinamarca ao aproveitarem transições ofensivas para fazer estragos na defesa lusitana. Aymeric Minne teve uma tarde bastante inspirada, fazendo o que queria na fase ofensiva para concluir o encontro com dez remates certeiros. No outro lado, Portugal apostava mais em combinações a partir de ataques organizados, repartindo golos por vários intervenientes. “Kiko” Costa terminou com oito tentos, Iturriza com sete e Martim com cinco.

As equipas lutavam e nenhuma delas parecia estar disposta a ceder. Ao longo dos 60 minutos, registaram-se 24 empates. Além disso, a maior vantagem de todo o confronto foi apenas de três golos, a favorecer a França em cinco momentos distintos do final da primeira parte. Com o caior do pano, o marcador favorecia os franceses, por 35-34. A inédita medalha escapou aos heróis do mar, mas esta participação no Campeonato do Mundo ficará marcada como a melhor de sempre para o andebol nacional.